7 de maio de 2016

A depressão e o Direito: pesquisas comprovam que juristas estão em 4º lugar na lista de potenciais suicidas

Publicado por Elane Souza Advocacia & Consultoria Jurídica - 10 meses atrás (2015)


Juízes, Procuradores, Advogados, Defensores Públicos são indicados por uma pesquisa realizada pelo Centro para Controle e Prevenção de Doenças dos Estados Unidos, órgão vinculado à American Bar Association (ABA) como potenciais suicidas, ocupando um preocupante 4º lugar no ranking, ficando atrás dos dentistas, farmacêuticos e médicos, pela ordem de prevalência em tirar a própria vida.
A entidade, que encomendou o levantamento, associa a maioria da ocorrência dos suicídios à depressão, ocasionada por estresse.
A depresso e o Direito pesquisas comprovam que juristas esto em 4 lugar na lista de potenciais suicidas
Estresse no trabalho e Depressão
Em Kentucky-EUA a incidência de advogados que tiram a própria vida tem preocupado as autoridades. O presidente da seccional da ABA, fez inclusive questão de julgar como desproporcional a realidade do estado norte-americano. Um curso de saúde mental será incluído nos programas de educação jurídica continuada obrigatória da entidade. Um dos módulos irá abordar sobre “comportamentos que aumentam o risco de suicídio”.
No Brasil
Em um artigo publicado pela Midiamax de Mato Grosso do Sul, a presidente da Comissão de Biodireito da Seccional do referido Estado, OAB-MS, advogada Geovanna Trad, diz que o estresse, o desapontamento presente em muitos colegas de profissão, além da grande concorrência na área, em virtude da saturação do Mercado seriam alguns dos fatores que levam o profissional ao suicídio. Ela afirma que ao longo da carreira soube de diversas tentativas de suicídio por advogados, assunto que também preocupa a realidade regional. Uma das medidas para colaborar com a estabilidade profissional da categoria são as ações da OAB-MS em prol do ‘novo advogado’, com suporte para especialização técnica e colocação de Mercado.
Um médico recém formado não inicia sua carreira ganhando mal, já o ‘novo advogado’ em grande parte das vezes recebe pouco, alguns menos até que uma empregada doméstica, apesar do estudo, da atualização que exige o Direito e a pressão de um escritório. Não é da noite para o dia que um advogado consegue um patamar confortável de proveito financeiro e até conseguir precisa criar reconhecimento, ser eficiente com os prazos das ações e acima de tudo impecável eticamente. Se a opção for o concurso público a concorrência hoje é também absurda”, diz Geovanna.
Para a presidente da Comissão da OAB-MS, que debate a respeito da preservação da dignidade humana diante do avanço tecnológico da Medicina, a não uniformização das matérias, assim como a insegurança jurídica dos resultados nos tribunais conferem também ao advogado fatores de estresse, em virtude da responsabilidade profissional que lhe é atribuída.
“Uma falha ou um desempenho ruim pode definir nos tribunais a vida de uma pessoa, de uma família ou de uma empresa. O advogado é o representante do Direito do seu cliente, que de acordo com a interpretação das sentenças pode ou não ser reconhecido. Uma situação que no nosso país representa uma instabilidade grande, algo reflexivo no estresse profissional do advogado”, relata.
Ao iniciarmos este artigo discorremos acerca de uma pesquisa realizada nos EUA sobre potenciais suicidas, em seguida colocamos o posicionamento de uma representante de Bioética da OAB-MS tratando do mesmo assunto, todavia, especificamente dos Advogados e os motivos pelos quais poderiam ser potenciais suicidas.  

No entanto, não apenas Juristas e Advogados estariam expostos. Há uma categoria de profissionais da área do Direito, aqui no Brasil, que são - acredito - os mais estressados, portanto sujeito à depressão e ansiedade. São os nossos excepcionais Delegados de Polícia, que não foram citados no primeiro parágrafo desse artigo e por um motivo (EUA não possui Delegado de Polícia e a pesquisa foi feita nesse país); todavia, nós imaginamos como seria a vida desse profissional - investigar e ser responsável pela prisão de certas pessoas, quadrilhas e criminosos organizados deve gerar uma ansiedade e até um medo incomum; tudo isso causa depressão e dependendo do grau pode até levar ao extremo do suicídio.

Depressão não é frescura não!

Muita gente pensa que depressão é fricote, bobagem; e quando o caso se dá com uma mulher alguns tem a ignorância de dizer: “vá as compras que isso passa”!
“O buraco é mais embaixo” (vulgarmente falando)! Existem casos de gente que, com dinheiro sobrando para ir as compras, a depressão não passa e os leva ao extemo, que é o suicídio. Depressão é coisa de gente, não coisa de pobre ou rico. Mesmo quando se tem tudo na vida, inclusive saúde, beleza, fama e muitos amigos, ela pode chegar, “grudar” em você e mesmo que tenha o maior dos motivos para viver (filhos, pai, mãe, marido), que te apóie, que te queira bem, que te ame muito, ainda assim a vida deixa de ter sentido e você não vê mais isso como motivo para seguir - infelizmente é assim!
Antes disso, em 2011, foi a Juíza da 2ª vara do Trabalho de Recife que cometeu suicídio. Lúcia Teixeira da Costa Oliveira tinha 42 anos. O caso aconteceu por volta das 10h45 da quarta-feira 03 de agosto daquele ano. Segundo a Polícia Federal ela teria Pulado do 11º andar do prédio da SUDENE no Pernambuco, onde fica as instalações do TRT, o local era seu gabinete de trabalho. ( leia aqui )
Antes desse caso da Juíza do TRT-PE, alguns meses antes outro Juiz do Rio de Janeiro teria, também cometido suicídio.
(Em 14/04/2015 07h19 ) Um advogado de 29 anos, conselheiro da Associação dos Novos Advogados de Mato Grosso do Sul, caiu do 27º andar do Hotel Bahamas, na região central de Campo Grande, e morreu instantaneamente. Segundo familiares, ele estava em tratamento de depressão havia seis meses, e o quadro teria piorado com o fim de um relacionamento amoroso.
Ainda segundo familiares o fato foi inesperado porque ele fazia tratamento para controlar a doença. No hotel onde a morte aconteceu, a informação é de que os funcionários foram orientados a não comentar o caso. Com o impacto da queda, o corpo sofreu severas dilacerações, sem chances de qualquer tipo de socorro. A morte será investigada pela polícia. Veja aqui.
Em artigo anterior, publicado por mim no JusBrasil falei sobre Suicidologia, no final dele, concluí e escrevi o seguinte: “Suicidólogos (profissional, na maioria das vezes psiquiatra, ou psicólogo), estudiosos do comportamento suicida pouco descobriram acerca do suicida em potencial. Mas o que de verdade já entenderam é que não é apenas um fator que leva a pessoa a suicidar-se. Mesmo que alguém (o próprio suicida deixe nota dizendo o motivo) não é somente ele (o motivo), há várias nuances que podem ter levado essa pessoa a exterminar o seu projeto de vida antes do tempo. 

O principal fator é o psicológico, e como em qualquer enfermidade há um desencadear genético (se alguém da família já passou por isso, haverá possibilidade de outro membro da família fazer o mesmo). Pessoas com histórico familiar tem que haver controle maior porque não conseguem lidar com perdas (morte de pessoas queridas), doenças terminais e até perdas financeiras. Foram essas as poucas conclusões que chegaram os suicidólogos”. ( veja aqui )
A depresso e o Direito pesquisas comprovam que juristas esto em 4 lugar na lista de potenciais suicidas
Forca 
Portanto, não é um motivo que leva a pessoa a tirar a própria vida, há aí uma infinidade de motivos que se agrupam, que envolvem esse ser humano e, dependendo do fator biológico acarretará a enfermidade que muitos dizem tratar-se da "doença da alma". Não depende de ter dinheiro ou não, saúde física, pessoas que te ama e que você também ama - NADA, dependendo do grau da enfermidade psiquiatrica, te deixará feliz e realizada, como puderam verificar nos casos expostos acima. Realização profissional e família linda não foram suficientes para a Procuradora seguir lutando pela vida; ficaria aqui citando dezenas de pessoas com fama e muito mais que preferiram por fim a vida por causa da "malígna depressão" - portanto, respeito e solidariedade com os "enfermos" é bom - considerá-los como fracos e impotentes é também um tipo de discriminação (Psicofobia - também já discorri sobre o assunto no JusBrasil).
FonteMIDIAMAX
Autoria: Elane F. De Souza OAB-CE 27.340-B
Fotos/Créditos: avozdacidadebahia.Com.Br

5 de maio de 2016

Exame da Ordem: o pavor do Bacharel em Direito é "fichinha" para o concurseiro!


Publicado por Elane Souza Advocacia & Consultoria Jurídica - há 8 meses no JusBrasil (com notícia do Dia do Advogado 11/08/2015)
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De antemão peço desculpas aos que desejam exercer a Advocacia e ainda são bacharéis ou acadêmicos de Direito, pois tenho algo a dizer: por mais que soe sarcástico a verdade é uma só - vocês não viram nada!
Estudar durante o curso todo para se tornar bacharel em Direito é, realmente,um grande sacrifício, mas, o maior deles, para a maioria, segue sendo o momento de enfrentar o TCC e/ou o Exame da Ordem.

*TCC EM BLOCOS - A MANEIRA MAIS FÁCIL DE ELABORAR TRABALHOS CIENTÍFICOS

No entanto, os que focaram durante o "trajeto" têm êxito antes mesmo de estarem aptos a exercê-la, uma vez que conseguem passar já no 9º ou 10º semestre, quando fazem a prova para “experimentar”(conheci, pessoalmente, 3 ou 4 pessoas que conseguiram - infelizmente não fui eu).

Essa é uma das razões pelas quais penso que o Exame da Ordem não é tão difícil assim - estudando muito durante a Faculdade o aluno conseguirá aprovação de primeira; todavia se não for assim o jeito é fazer um bom "cursinho" para recordar  o conteúdo dos cinco anos anteriores.

*EXAME DA ORDEM - MATERIAL COMPLETO
Sejamos honestos, fazer uma prova como a da OAB, que se necessita apenas de um certo número de pontos para aprovação não é a mesma coisa que realizar provas de concurso onde se exige, além de um mínimo de pontos, outros critérios, e já se tem de antemão a quantidade de vagas determinadas.
Todos devem saber como funcionam os concursos públicos. Muitos deles exigem do candidato um mínimo de 60% de acertos em toda a prova, além disso 50 ou 60% em cada área do conhecimento, e vários outros critérios. No entanto, com essa “pequena” percentagem necessária para aprovação, nos certames específicos para os operadores do Direito, hoje, não “entra” ninguém!

*CENTRO DO CONCURSEIRO

Falo com a experiência de quem, volta e meia, alcança pontuação bastante superior a citada e ainda está fora do MP, Defensoria e/ou Procuradoria de Estado.
Os concursos públicos, além de determinar o número de vagas e uma percentagem de acertos para classificação, há uma infinidade deles que exigem mais (prova dissertativa, oral, física, psicotécnico e quase sempre de títulos – neste último caso, se é superior, certamente haverá).

*EDITORA AUDIOJUS - PACOTE PARA CONCURSOS

Quem tiver título, muitas das vezes sai na frente já na segunda etapa do certame - seguir investindo em estudo é a principal tática para aprovação, JÁ SE DESEJAM SER ADVOGADOS o único requisito é a carteira; muitos exercem a Advocacia sem ter qualquer especialidade e ainda se creem “Doutores”!
Este artigo foi editado em 03 de abril de 2017; em agosto de 2015 ele havia sido escrito com uma crítica a possível "extinção" do Exame da Ordem - coisa que não aconteceu até o momento e acreditamos, AGORA, ser de difícil concretização. (veja publicação no final desta página).

Caros e futuros colegas, quer creiam ou não esse nosso mercado está defasado - há um bacharel em "cada esquina" e "um Advogado em cada família"; Universidades particulares, algumas sem reconhecimento, disputam alunos a tapa (digo, pela mensalidade); imagine que o Exame deixe de existir?

A cada novo Bacharel será novo Advogado na praça!

Um "trabalhinho" de correspondente que hoje custa 20 reais passará a custar 10 reais - isso realmente vale a pena?  É a “lei da oferta e da procura”.

Os Estados Unidos, que é bem maior que o Brasil, tem a metade de Advogados que temos hoje - caso ocorra, algum dia, a extinção do Exame, nós passaremos, facilmente, a ter três vezes mais Advogados que eles.

Para os que ainda são estudantes, uma explicação: quando escrevi esse artigo, em 2015, havia uma grande "briga"; um descontentamento e consequentemente uma reivindicação de parcela dos Advogados, nas Seccionais, para que essas elaborassem um Tabela relativa aos serviços de Correspondente uma vez que a existente, em cada Estado, nada dizia sobre os valores a serem pagos de um colega a outro!

Hoje estou fora da Advocacia; estudo para concursos e possuo três Blogs e um site onde escrevo sobre Direito e outros assuntos relacionados ou não a ele.

Mas, na época, em 2015, o valores pagos de um colega para outro, como correspondente, era vergonhoso - desprezível, irrisório!

Fazia eu parte de um site que enviava emails de dúvidas de possíveis clientes e de trabalhos de Correspondente - a maioria das propostas de colegas dava vontade de mandar enfiar sei lá onde.....(geralmente eram para participar de audiência; tirar cópias de documentos; olhar andamento de processo "in loco"; etc).

Imaginem te pagar para participar e falar em uma Audiência por 50 reais ou olhar um processo por 15 reais, ir a algum órgão tirar cópias por 10 reais - GENTE, isso não paga a maquiagem nem o perfume que se coloca para deslocar - quanto  mais a gasolina em uma cidade grande!

Como um colega tem a capacidade de propor isso a outro?  É humilhante!

Espero que essa situação tenha mudado; que o Conselho Nacional da Ordem dos Advogados do Brasil tenha pressionado as Seccionais para elaborarem Tabelas específicas para correspondentes, mas que, acima de tudo os Advogados que podem mais respeitem os que podem menos; afinal, nem todos nasceram em berço de ouro; a maioria dá o máximo de si para sobreviver nesse nosso ramo defasado - portanto, sensibilizem-se com as agruras dos demais - o amanhã é um incógnita para todos; pensem nisso! 
Foi com esse descontentamento que parti para os concursos!  Conseguir a carteira da OAB não é difícil, o mais difícil mesmo é Advogar sem apoio, ou sem uma base pré-estabelecida.

A prova da OAB não é nenhum “bicho de sete cabeças”, tem apenas uma, o verdadeiro “bicho” é o que enfrentarão fazendo provas para se tornar servidor público. 

No exame você tem que estudar todo o conteúdo que fez durante os 5 anos de faculdade, já nos concursos (superior Direito) você tem que estudar tudo e mais: atualidades, informática, Raciocínio Lógico, Português, Redação e dependendo de qual seja (Delegado Federal e Receita Federal, por exemplo), terá Contabilidade, Administração e Economia – Gostaram? Pois é, para quem acreditava que “sofria” estudando para ser Advogado, taí um um real sofrimento!
- Ahhh, já ia me esquecendo: para Delegado Federal ou de Estados ainda tem o físico e o psicotécnico, gente da minha idade que não é chegada à atleta não passa nessa fase!

*PREPARATÓRIO PARA TJ-PR AQUI

Veja a seguir a notícia de que falamos (2015) sobre extinção do Exame da Ordem:

Novidades acerca do Exame da Ordem: (não editado)
(por Consultor Jurídico em 11 de agosto de 2015 às 19h:58m)O deputado federal Ricardo Barros (PP-PR) apresentou nesta terça-feira (11/8), à Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania da Câmara, parecer favorável a seis projetos de lei que eliminam a necessidade do Exame de Ordem para o exercício da advocacia.
Exame da Ordem o pavor do Bacharel em Direito s mamo com acar seja um concurseiro e vers
por AmoDireito
Não há porque continuar existindo apenas para a Ordem dos Advogados do Brasil um privilégio ilegítimo, inconstitucional e absurdo, que encontrava justificativa na mentalidade do Império, de onde se originou”, afirma no documento. Para ele, a obrigatoriedade da prova viola o Estado Democrático de Direito, “pois afirma que a Ordem está acima das demais associações ou representações de classe, expressando privilégio odioso e que deve ser erradicado de nosso meio”.
O deputado disse ter analisado manifestações de uma série de bacharéis em Direito de todo o Brasil, além de lideranças políticas, estudantes, entidades e até familiares de bacharéis que se esforçaram para formar os filhos e não conseguiram passar no exame.
Barros apontou que o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, já se declarou contra a obrigatoriedade da prova, por entender que a restrição de acesso à profissão “atinge o núcleo essencial do direito fundamental à liberdade de trabalho, ofício ou profissão, consagrado pela Constituição”. A tese foi abordada em parecer de uma ação que tramita no Supremo Tribunal Federal. No caso, o STF declarou que o exame é constitucional.
Os projetos aprovados pelo relator são: 2.154/2011, 5.801/2005, 7.553/2006, 2.195/2007, 2.426/2007 e 2.154/2011. As propostas tramitam em caráter conclusivo e serão analisadas pela CCJ. Se o relatório for aprovado, a matéria vai seguir direto para o Senado.
O fim do exame também é apoiado pelo presidente da Câmara Eduardo Cunha (PMDB-RJ), que já tentou inserir mudanças em ao menos duas ocasiões: em 2003, ele incluiu uma emenda na medida provisória que criou o programa Mais Médicos; em 2014, incluiu o fim da taxa de inscrição no Exame de Ordem no relatório de outra medida provisória que mudava questões tributárias e contábeis.
A posição do relator do projeto e do presidente da Casa, no entanto, nada tem de unânime. Ainda nesta terça-feira (11/8), em sessão solene em homenagem ao Dia do Advogado, o deputado Alexandre Baldy (PSDB-GO) afirmou que lutará "em favor da advocacia na aprovação de projetos como tornar obrigatório o Exame de Ordem para todos os que quiserem se inscrever como advogado". O tucano disse que a prova é "importantíssima para garantir à sociedade profissionais qualificados, conhecedores do dispositivo legal para defender o cidadão e não lesá-los".
O parlamentar Marcus Vicenti (PP-ES) também garantiu que seu partido e os mais de 120 advogados que são deputados vão se empenhar pela manutenção do Exame da Ordem."Queremos profissionais preparados, que possam constituir-se verdadeiramente como a voz do cidadão, como face da justiça plena na luta pela igualdade social", disse. Com informações da Agência Câmara Notícias.
FonteConjur
AutoriaElane F. De Souza OAB-CE 27.340-B
Foto/Créditos: amodireito. Com

4 de maio de 2016

Ao procurar um Advogado, seja aonde for, exija a apresentação da Carteira da OAB

Publicado por Elane Souza Advocacia & Consultoria Jurídica - há 8 meses - JusBrasil
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A abordagem inconveniente de pessoas se dizendo Advogado tá virando moda aqui no Brasil. Dia desses republiquei um artigo de minha autoria que tratava da figura do Advogado "laçador" (como são chamados no Ceará). Essas pessoas são, muitas das vezes, Advogados, outras não.
No TRT do Ceará é costume ficarem fazendo plantão, insistentemente abordando pessoas para que elas proponham ações contra seus empregadores. Tenha o empregado razão ou não na futura demanda; o que realmente querem são oportunidades de levar alguma comissão ou, em sendo Advogado, propô-la, mesmo que se trate de uma aventura jurídica.
Novamente a OAB-CE sai na frente com uma campanha contra esse tipo de abordagem ilegal.
Ao procurar um Advogado seja aonde for exija a apresentao da Carteira da OAB
Por OAB-CE
O Presidente, na figura do Dr. Valdetário Andrade Monteiro (hoje - 04/05/2016 ele é Ex), faz um belo trabalho naquela seccional. Sempre na buscou por soluções que melhorassem a vida do Advogado; além do mais, verdade seja dita, foi e é uma das anuidades mais baratas do Brasil se não a mais.
A Seccional Ceará oferece cursos gratuitos ou de baixo custo para os operadores do Direito, além disso, quem os fizer poderá economizar pagando apenas 50% do valor da anuidade.
Mais uma vez a seccional orienta a sociedade Cearence para que exija de seu procurador a apresentação da "carteirinha" da OAB antes de comprometer-se com ele. "Só o verdadeiro Advogado a possui; não aceite intermediadores" - Diz o folder de uma campanha publicada pela OAB-CE.
Valdetário Andrade Monteiro "No Brasil, para ser advogado, é preciso ter o título de graduação como bacharel em Direito, e estar regularmente inscrito nos quadros da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB). A inscrição nos quadros da OAB é obtida mediante prévia aprovação no Exame de Ordem, uma prova instituída por lei (Lei Federal 8.906/94, art. , inciso IV), que é realizada pela OAB em todo o país".
Obs.: Não sou candidata nem estou a ganhar nada por admitir a verdade e elogiar um bom trabalho!
*Parabéns ao Dr. Valdetário pelos eficientes e belos (2) mandatos que teve!  Sucesso!

Autoria: Elane F. De Souza OAB-CE 27.340-B
Figura/créditos: Post Facebook Dr. Valdetário A. Monteiro

3 de maio de 2016

Existe sorte nos concursos públicos?

Em especial a sorte de ter estudado, dedicado horas seguidas “separado da família” sem poder, SEQUER, desfrutar feriados e finais de semana;
Figura 1 - Estudante dedicado


Sorte de ter trabalhado antes, economizado um montão para tempos difíceis, de investimento nos estudos;
Sorte de ser persistente, de conseguir dizer não ao jogo de futebool  do time do coração;
Sorte em deixar a balada e os barzinhos final de semana;
Sorte em fazer um “cursinho preparatório” de qualidade, via internet, em casa e sem desviar do “foco”, mesmo que para isso tenha que “deletar” o Facebook e o Twiter por alguns meses;
Sorte em ter um Celular equipado com internet 4G e mesmo assim não se envolver em fofocas, namoricos, intrigas e “conversas fiadas” via WhatsApp e, por fim, ... 

a maior sorte de todas: ter uma família maravilhosa, compreensiva e incentivadora para poder celebrar juntos essa vitória!
(Resposta de um sortudo que poderá ser você, amanhã)!
Existe sorte nos concursos pblicos
Figura 2 -  por Gran Cursos




Estudar não é uma opção, é um norte para quem, de verdade, almeja o sucesso em concursos públicos, vestibulares ou Exame da Ordem.
Quem disser, hoje em dia, que se utilizando apenas da sorte, conseguiu o emprego dos sonhos, não se fie dela, pois é uma “mentirosa”, ou está querendo te diminuir, desqualificar-te!
Muito provável ouvir de um e de outro despeitado que qualquer um consegue 50% numa prova da OAB, por exemplo – todavia conseguir a Carteira da ordem com isso é que não.
Para evitar que esses “sortudos de plantão” consigam se utilizar dessa manobra (digo, sorte), a OAB foi sábia desde o início implantando a segunda fase.
Nela não há espaço para sortudos! Você terá que redigir uma peça de forma correta; entender o que o examinador quer de você e se utilizar do bom português para escrevê-la. 

A única sorte que conta aqui é a de ter um “português afiado” e Direito na ponta da língua para interpretar o questionamento (o caso dado) e interpôr a peça justa.
Já no caso dos concursos público a sorte é ainda mais escassa. Praticamente NÃO EXISTEM, hoje, concursos que aceite um 50% como meta de classificação (mesmo que exista uma segunda e terceira fases), o comum é que seja exigido do candidato um mínimo de 60% para que tenha possibilidade de ver a prova da segunda etapa (geralmente dissertativa) corrigida.

Muitas das vezes é impossível vê-la corrigida com apenas 60%; dependendo do número de bons candidatos e a quantidade de vagas, só irá para a segunda etapa quem obtiver mais de 80% - todavia já vi e já passei por alguns certames que tinha como nota de corte (ou, porcentagem de corte, 88%), sendo assim, esses são os fatores que não se deve contar com a sorte, hoje.
A sorte ficou no passado, já distante – atualmente tem que se contar com a preparação antecipada, sem ansiedade para ver o Edital lançado. O segredo é não deixar para começar a estudar depois, comece já com a sua preparação!
Existe sorte nos concursos pblicos
figura 3 - por Gran Cursos

Autoria: Elane F. De Souza OAB-CE 27.340-B (ao copiar, citar ou transcrever, favor citar a fonte)
Figuras/créditos: imagem 1 pixabay e outras do Gran Cursos online