7 de setembro de 2019

"Bandido bom é bandido recuperado" - CRIMINOLOGIA E POLÍTICAS SOCIAIS

Quando há uma boa política social, quando o Estado investe nisso de verdade; quando NÃO subtraem o recurso  que poderia ser investido na EDUCAÇÃO, SAÚDE e SEGURANÇA PÚBLICA, funciona e seu povo é mais feliz.

A base da felicidade de uma nação está ligada na Confiança de seu povo para com os Administradores e políticos eleitos para o comando dos recursos financeiros - isso já foi comprovado! 

Em países onde a felicidade e o bem estar (por segurança) existem, as pessoas confiam mais umas nas outras e inclusive em seus Administradores públicos!

Infelizmente, não é o que se passa aqui - a nossa felicidade se baseia na "cachaça, na droga, no carnaval, no futebol, no consumo e até nos opiácios recomendados por médicos, ou não"!

Não somos verdadeiramente felizes!  Somos apenas competitivos; gostamos de demonstrar, ostentar (via rede sociais), parecer o que não somos, mas gostaríamos de ser ou ter!  

Por exemplo: ter casamentos verdadeiramente felizes; ter o carro de luxo que encostamos para fotografar; hospedar no hotel que nós nos fotografamos na frente e mais ainda nos fotografar com a roupa nova, de marca, que acaso conseguimos comprar com nossos cartões de pouco crédito (parcelado em mil vezes), e depois se frustrar porque ficaremos com dívidas até o próximo século!

No final, com nosso consumismo voraz, mas sem condições de saldar certas dívidas, vamos parar no SERASA (no SPC); passamos uma eternidade para pagar (parcelamos, negociamos, fazemos o "diabo à quatro" para não pagar tudo ou diminuir a dívida pela metade), às vezes até deixamos passar cinco anos, assim a "obrigação" de pagar se "esvai" e nós passamos a ser os "espertos"; no entanto, nada mais somos que caloteiros com razão de ser - mas cheios de razão!

Fazemos isso porque somos brasileiros, somos o povo que elege os políticos que antes era povo, igual a nós!  

Por que fazemos isso se, o que precisamos de verdade é comer, beber e ter um teto? 

Todavia, acreditamos que não, achamos (e achávamos), no momento do consumismo que o importante era ter uma roupa ou sapato de marca, especialmente de uma marca que seja visível e todos notem - assim mostramos, e 'demonstramos' a todos o quão bem sucedidos somos!  

Quando na verdade acabamos parecendo um outdoor ambulante - além de pagar para sê-lo (Gisele Bundchen e outros famosos ganham $, usam e recebe para expôr - já você, que é pobre, mas se acha o máximo, apenas paga)!

No final das contas se estivéssemos na periferia, nas favelas do Brasil agiríamos (muitos de nós) da mesma forma - quando queremos ostentar, e é só isso que importa, vamos atrás da forma (roubar celular, loja de roupas de marca, sapatos caros, jóias, bancos e inclusive carros).


Acaso nos transformássemos em grandes empresários ou políticos só aumentaríamos a ambição; o 'furto" e a corrupção passaria a ser em grandíssima escala - nada mais seríamos que bandidos iguais os da favela, os da periferia, os dos bairros menos favorecidos!

*A ocasião não faz o ladrão, faz o furtador - o ladrão já nasce feito"! Disse (se não me engano), Rui Barbosa!

Então, quando afirmamos que "bandido bom é bandido morto" havemos de repensar pois, imagine que este bandido seja você, alguém de sua família, amigos, colega de trabalho ou o que você ELEGEU e estima tanto?  


- A morte dele(s), ou a sua própria, também seria agradável?  Ou prefere uma prisão justa, uma que tenha passado pelo crivo do Judiciário e a pena seja adequada ao dano causado ao outro ou a coletividade?

Pense nisso - o Estado pode muito bem contratar pessoas especialistas em Políticas de Segurança Pública e políticas sociais, gente verdadeiramente preparada, engajada naquilo que propõe; assim, com as políticas sendo aplicadas de forma correta, em um futuro, não muito distante, seguramente teríamos um lugar, um país mais seguro para se viver,  criar filhos e netos!

Por um futuro sem a máxima da manada: "bandido bom é bandido morto"! Direitos Humanos e Anistia Internacional agradecem!

Proibida cópias, reprodução em áudio, vídeo ou escrita sem autorização da autora - Elane Ferreira de Souza, Advogada, autora deste e dos seguintes blogs.:
Divulgando Direitos;
Diário de conteúdo Jurídico (DCJ) JusBrasil;
Cotidiano diverso e,
Canal Youtube Advogada Elane Souza

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